27.2.14

Cavaco Silva e Frei Tomás.


"Bem prega frei Tomás, faz o que ele diz e não o que ele faz."

Sob o título "Cavaco Silva entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa", diz-nos o "Dinheiro Vivo":

«Cavaco Silva faz-se rodear de um regimento de quase 500 pessoas, fazendo com que os 300 elementos a trabalhar no Palácio de Buckingham, e os 200 que servem o rei Juan Carlos de Espanha pareçam insignificantes.
Os 16 milhões de euros anuais são um valor 163 vezes superior à presidência de Ramalho Eanes, gastando o chefe de Estado luso o dobro do rei de Espanha (8 milhões), mas ficando muito para trás quando comparado com Nicolas Sarkozy (112 milhões de euros) e pela rainha de Inglaterra, Isabel II (46,6 milhões de euros).»

Como país, somos infelizes. E não é "graças a Deus". É porque, tão ovelhinhas (brancas) que somos, "eles" já perceberam que podem fazer e dizer tudo o que entenderem. A culpa não é dos políticos: a culpa é dos que, acobertados na conversa de que "os políticos são todos iguais", escolhem gente que se diz "não política" para melhor enganar os incautos. Foi nesse jogo de enganos que o auto-proclamado não-político Cavaco Silva fez toda a sua carreira política. E agora parece que nunca ninguém deu por nada.