16.3.11

de quem é o truque?


Há sempre uma explicação qualquer para circunstâncias em que um "grande empresário" se comporta em público como um carroceiro. Às vezes é apetite pelo poder. Outras vezes é para disfarçar, para evitar que as pessoas olhem para o seus métodos. Outros vezes nem chegamos bem a perceber. Neste caso, de quem será "o truque"?

Tribunal dá razão ao fisco e considera que o grupo Jerónimo Martins tentou fugir ao IRC.
"Pormenores", citando ainda o Público:
«A sociedade Recheio SGPS, que integra o universo empresarial do grupo Jerónimo Martins (JM) - proprietário da cadeia de supermercados Pingo Doce - perdeu a primeira batalha para impedir a cobrança de 20,88 milhões de IRC. (...)
O Tribunal Central Administrativo Sul considerou que um conjunto de empréstimos realizados entre empresas do grupo tiveram um único fito - transformar juros tributáveis em 65 milhões de euros de dividendos isentos de imposto, contribuindo para 113,3 milhões de prejuízos fiscais.(...)
Alexandre Soares dos Santos, que controla a JM, é o segundo homem mais rico de Portugal (1,7 mil milhões de euros, segundo a revista Forbes). Tem assumido posições públicas em favor da ética política e empresarial.»